domingo, 13 de junho de 2010

... difícil é fazer...

... principalmente quando não temos noção da dimensão e detalhes de uma série periódica, contínua (lógico, antes de ser encerrada). FRIENDS, que em boa parte das vezes tinha apenas alguns cenários fixos, como o ap. de Ross, o de Joey, de Monica, o Central Perk, poucas vezes o de Phoebe, e demais tomadas externas que existiram, é uma série, digamos, com uma dimensão mediana, se levarmos em consideração séries de ação, com diversas tomadas externas, diversos recursos visuais, entre outros dos diversos detalhes que o Show Business requer para ter sucesso. Mas mesmo assim, eu estava assistindo agora extras detalhadas de como um episódio é pensado, desde a concepção do argumento, detalhes de maquiagem, figurino, cenografia, logística de materiais de estúdio, mas, o que me pareceu mais trabalhoso e importante é um elemento que, assim julgo, é o mais importante entre todos os outros numa série de comédia com a duração que FRIENDS teve.

O roteiro.

Sim, pois FRIENDS é acima de tudo uma série de comédia, que durou 10 anos divertindo, entretendo, e muitas vezes emocionando também. Nos extras que eu assisti, além de todo o trabalho físico, o que mais mutava e era mais coordenado pelos criadores da série, com toda certeza, era a supervisão de diálogos, roteiros e piadas (principalmente das piadas, ora! Estamos falando de uma série de comédia, certo?).

Um aspecto que achei muito interessante é como a comédia chega a ser orgânica. Pois era importante para a série que tivesse uma audiência dentro do estúdio, com risadas espontâneas, aplausos, aqueles suspiros coletivos (OOOHHH!!!!) quando algo inusitado acontecia, como quando Joey beijou Chandler no Reveillon, por exemplo. Lógico, durante os Cliffhangers, toda a audiência era retirada para não estragar a surpresa, ou criar Spoillers antes do episódio ir ao ar.

Uma curiosidade: não havia um tempo livre para selecionar a audiência, nem avaliar o psicológico da mesma. Mas a produção assegurava que, em studio, ela estivesse sempre "aquecida" e animada, com um comediante ou um animador interagindo durante os intervalos com as pessoas, para que elas se divertissem o máximo possível. Quase imagino isso como mais um elemento que mantém "a magia no ar", o que, na verdade, é o propósito de todo show televisivo.

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