domingo, 11 de julho de 2010

KARATE KID 2010


O primeiro foi minha paixão de criança quando passou, todos amaram esse filme. Simplesmente ele influenciou uma geração, com certeza. Fico me perguntando se teríamos o problema que temos com os PittBoys atualmente se outro desse tipo fosse feito pra essa galerinha.

O remake sempre sofre preconceitos iniciais, isso é normal. E sério mesmo, pensei que seria impossível passar a mesma mensagem, com o mesmo impacto, da mesma forma. Pois bem, esse novo Karate Kid 2010 é simplesmente perfeito. Conseguiu superar todas as minhas espectativas. Temos aqui a mesma narrativa, a mesma sequência de eventos, a mesma mensagem, com uma nova roupagem.

E toda boa história precisa de personagens fortes para ser bem contada. Esso foi outro aspecto que foi 100% respeitado. Temos o Aprendiz, o Mentor, a Mãe Solteira, a Mocinha, o Rival, o Mentor do Mal, a Gangue, tudo atualizado.

Nessa nova versão, o Aprendiz (Dre, interpretado por Jaden Smith) se muda com sua mãe para a China. Lá encontra seu rival e a gangue, é salvo pelo tutor, que orienta no desafio e inicia seu treinamento. Bem, a mesma narrativa sim, mas acredito que certos detalhes se tornaram mais sólidos nessa nova versão. Vamos a eles:

- Dre se muda para a China, e no original, Daniel se muda pra outra cidade. Ambos sofrem uma dificuldade imensa de se adaptar a essas mudanças. Ora, não é apenas por conta dos Bullies que infernizavam, pois eles estão em todos lugares. Daí a ida pra China ser uma mudança muito mais radical, tornando a infelicidade do aprendiz mais aceitável.

- A luta não é mais Karatê, embora o filme continue com o mesmo título. Temos aqui o Kung Fu, mas levando em consideração o significado da palavra Karate (mão vazia em japonês), então tá valendo, pois no filme o campeonato livre não utiliza armas. Eu particularmente gostei muito da mudança, pois o Kung Fu é visualmente muito mais bonito de se ver, e muito menos arbitrário do que a arte japonesa.

- Tanto o Aprendiz quanto o rival e sua gangue são mais novos, e o Tutor também não é mais um senhor de idade. No momento que ele defende o Aprendiz da gangue inteira, a postura de não atacar diretamente os inimigos foi um ponto positivo desse novo filme, já que no original, o Sr. Miyagi, um idoso, bate em um bando de marmanjos. Já agora, temos um Jack Chan dando uma verdadeira sova em um bando de moleques, mas não se enganem: os meninos atacaram pra valer, e nessa hora não tem essa de idade, pois estavam em maior número e, como disse antes, eles não levaram uma surra direta: Mr. Han (o tutor) desviou de todos os golpes, fazendo com que eles batessem neles mesmo.

- Lógico que dessa vez também existe um afeto entre a mocinha e o aprendiz, mas nada ainda levado para o lado mais físico. Eles não se beijam em momento algum nesse filme, mas cá pra nós, nem foi necessário. A mocinha, ao meu ver, é o meio de adaptação do Aprendiz nesse novo ambiente, extremamente novo para ele. E diversos traços culturais da China foram colocados lá. Achei bacana o fato do Dre se adaptar à cultura de lá, e não tentar impor seu "American Way" aos chineses, como é costume dos filmes hollywoodianos.

Percebi algumas referências ao original, como a forma do Mr. Han encerar o carro, e o movimento do Grow, que deu a vitória à Daniel-San, sendo executado durante o treinamento (mas não na luta final, graças a Deus). Mas pra mim, o momento do Tutor com a mosca foi uma forma dos produtores do filme dizerem: - Sim, esse filme É Karate Kid, mas NÃO, não é o mesmo da década de 80. Muito bacana mesmo.


Bem, pra não deixar passar nada, vamos então a FRIENDS. O professor de violino da mocinha é o ator Harry Van Gorkum, que fez uma participação na série, fazendo um inglês amigo de Phoebe, e esta cisma que ele é a alma gêmea de Monica. Phoebe quando quer ser "sem noção" chuta mesmo o pau da barraca.


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Um comentário:

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