segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O Cavaleiro das Trevas Retorna!!!!


Cara, digam o que quiserem, mas Christopher Nolan SABE FAZER FILME DE BATMAN!!! A trilogia foi simplesmente fodástica, muito bem construída, com um dos melhores coringas de todos os tempos (sim, pois o Coringa de Jack Nicholson foi muito bom também, mas o de Heath Ledger reinventou o palhaço do crime de uma forma única!).
 

O terceiro filme da trilogia foi uma excelente conclusão da história trazida, que faz alusão à 5 grandes momentos do homem-morcego (irei colocar em negrito no decorrer do texto). Essas obras são O CAVALEIRO DAS TREVAS, onde o morcegão é reapresentado ao grande público longe daquelas onomatopéias caricaturizadas com Adam West no manto do vigilante mascarado. Aqui podemos ver o Batman inserido num futuro decadente, onde os valores são rediscutidos, segundo uma ótima pessimista da época Reagan. Isso tudo recontado pelo gênio Frank Miller (quadrinista responsável por obras devidamente adaptadas para o cinema, como 300 e Sin City). Aqui, o Batman pôde ser visto como um risco, um vigilante, quebrando seus códigos, sendo um reflexo do futuro corrupto onde ele se encontra. E podemos ver o Batman, em O Cavaleiro das Trevas, escurraçando o Coringa, depois de mandar um batarangue no olho do vilão. Nunca, mas nunca mesmo, o Palhaço do crime correu de medo do seu arquiinimigo. Diferente daquele uniforme roxo e dos balões SOC, POFF, POW, o Morcegão passou a ser uma figura mais sinistra e temida.
 
 
Seguindo a linha de reinventar o herói, Frank Miller começou a narrar BATMAN: ANO 1, onde podemos ver claramente que o primeiro filme foi inspirado nesta obra. A construção do uniforme, o ultimato de guerra contra o crime, até mesmo aquela cena onde Batman evoca os morcegos para cobrirem a sua fuga. Sua relação com o comissário Gordon, a ideia de se tornar um morcego, o retorno a Gothan City, tudo pode ser visto nessa obra.
 
 
Já diferente do que dizem, o filme Batman: Cavaleiro das Trevas não me soa nada parecido com o quadrinho homônimo. Ali eu vejo pontos mais similares à outro grande momento do nosso herói: A PIADA MORTAL. Ver Batman e o Coringa numa sala de interrogatório me lembra o primeiro momento da famosa mini-série que ficou marcada pelos diálogos profundos e viscerais. Isso o filme pôde herdar também. Aliás, sem os discursos do Coringa, aquelas 2h30min teriam demorado mais pra passar.
 
 
E tudo isso nos traz ao último filme, que pra mim é uma perfeita mescla do Cavaleiro das Trevas, mais as sagas TERREMOTO e A QUEDA DO MORCEGO. O interessante é que a obra Cavaleiro das Trevas tem o título, em inglês, The Dark Knight Return. Não é a primeira vez que as editoras mudam o nome de algo na indústria dos quadrinhos por acreditar que perderia o sentido para o público infanto-juvenil, mas enfim... foi-se o Return, só apareceu mesmo no último filme o Rises (erguer). Por isso somente o terceiro filme, na minha opinião, faz alusão à saga de Frank Miller. Christopher Nolan nos mostra a criação do Dark Knight, para depois de seu luto retornar como um foragido. Mas pra mim, a maior sacada de todo o filme foi a fusão das histórias de Bane e de Ra's Al Ghul. Fantástica aquela mistura de personagens. Os caras que querem ver a transcrição perfeita dos quadrinhos nas telas e telonas irá simplesmente quebrar a cara, pois o que está mais fazendo sucesso é ver os diretores de cinema pegarem elementos dos quadrinhos e reaproveitá-los, simples assim. Se fosse diferente, ninguém iria apoiar um Wolverine feito por Hugh Jackman, um cara de quase 1,90m de altura, quando o mutante mais famoso do mundo sempre foi um toco de gente.
 
Mas, e quanto a Friends? Pois é, no último filme não pude deixar de notar a presença de Tom Conti, que fez Steven Walthan, o pai da Emily. Ele é o prisioneiro que ajuda Bruce a recolocar sua coluna no lugar. É ele que traduz pra Bruce, na prisão, o que os outros prisioneiros gritavam quando ele ia escalar o paredão: "Rise".




Cenas de Dark Knight Rises
 


Tom Conti em "Aquele com o Casamento de Ross"

E agora reparei no médico que atende Bruce Wayne no hospital, que é já um ator citado anteriormente, Thomas Lennon.


 

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